Fotografia (do grego φως [fós] (“luz”), e γραφις [grafis] (“estilo”, “pincel”) ou γραφη grafê, significa “desenhar com luz e contraste”), por definição, é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.
A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Não há consenso sobre a categorização da fotografia dentro das artes, estima-se que a mais usada é a 8ª arte.
De forma simplista, a fotografia pode ser dividida em analógica e digital. Cada uma das modalidades seguindo um evolucionismo fotográfico cronológico, o qual o digital seria a modalidade mais acessível e que produziria efeitos mais nítidos e próximos ao da figura real.

A fotografia é uma representação da realidade, seja ela vintage (antiga, conceitual) ou contemporânea (nítida, supernítida, ou até mesmo surrealista), a qual trabalha com um jogo complexo de lentes os quais tem a finalidade de registrar ou contar uma história.
A evolução tecnológica possibilitou que os celulares e outros aparelhos de telecomunicações contivessem uma câmera integrada, o que democratizou o acesso a representação do mundo. As possibilidades de registro e de contação de história.
Considerando que em todas as esferas da vida social haverá desigualdade, a fotografia pode representar o luxo, a pobreza ou a denúncia. Pode ser um instrumento de prazer, crime ou de revolução social. A história da fotografia enquanto arte demonstra a nostalgia intrínseca do ser humano e a luta contra a sua própria finitude, uma vez que o registro é eterno, mas a vida jamais será.

As redes sociais uniram os mais diversos desejos das interações humanas e acelerou a capacidade de compartilhamento. Com energia elétrica, internet e um aparelho que possua a capacidade de registrar e compartilhar é possível integrar e interagir nas redes sociais.
“Uma foto vale mais do que mil palavras” — Dito popular.
E, assim o poder de uma imagem tem a capacidade de gerenciar todas e quaisquer possibilidades de uma vida coletiva.
Para exercer o fotografar era necessário ter câmera, iluminação e cenário. Ocorre que, apenas com aplicativos instalados em aparelhos celulares é possível construir uma realidade paralela, a qual pode trazer dúvidas de sua veracidade.

Então, a fotografia impõe o conceito de imagem, o qual vem do latim: imago, o qual significa a representação visual de uma pessoa ou de um objeto.
Em grego antigo corresponde ao termo eidos, raiz etimológica do termo idea ou eidea, cujo conceito foi desenvolvido por Platão. A teoria de Platão, o idealismo, considerava a ideia da coisa, a sua imagem, como sendo uma projeção da mente. Aristóteles, pelo contrário, considerava a imagem como sendo uma aquisição pelos sentidos, a representação mental de um objeto real, tendo fundado a teoria do realismo. A controvérsia estava lançada e chegaria aos nossos dias, mantendo-se viva em praticamente todos os domínios do conhecimento. (fonte: Wikipédia)
Tudo isso porque estou nostálgica, entendi muitos pontos em psicanálise e postei meia dúzia de fotos no instagram.
(Jennifer Ernesto, 2021)
			



