País: Espanha
Direção: Daniel de La Torre; Produção: Emma Lustres, Mercedes Gamero, Borja Pena

Carlos, um executivo bancário o qual, seguindo sua rotina, toma a frente da esposa Sara para levar os filhos — Sara e Marcos — para a escola, porque ele havia cancelado uma reunião pela manhã.
Ocorre que, após ligar o carro, ele recebe uma chamada informando que há uma bomba no seu assento e no das crianças. Para que ninguém saia ferido, Carlos deve transferir a exata quantia de sua conta 67 547 € para que não haja quaisquer explosões. Sendo 5 779 € na conta de Carlos, 1 768 € da conta da esposa, bem como 60 000 € do fundo de sua esposa. Além dos valores pessoais de Carlos, o desconhecido solicita que feita uma transferência de 420 000 € do banco à sua conta.
O desconhecido mantem contato com Carlos por telefone e exerce todo o trabalho de pressão psicológica.
É demonstrada que não se trata apenas de uma brincadeira quando Victor — colega de trabalho de Carlos — também se encontra na mesma situação com a Julia, sua esposa. No entanto, Julia não acredita, sai do carro e Carlos e seus filhos presenciam a fatalidade bem como a veracidade da chantagem.
A transação financeira desejada pelo desconhecido impõe que Carlos utilize do seu cargo para realizar transações financeiras e, inclusive tentar utilizar dos rendimentos de outros clientes para salvar a sua vida e dos seus filhos. Sendo que fica claro a vilania dos esquemas bancários.
A trama traz agonia, principalmente porque Marcos foi ferido na explosão do carro de Victor e Julia e, além da vida de todos estarem na mão de um chantagista, há a corrida contra o tempo para que o ferimento de Marcos não se torne uma fatalidade.
Há uma intensa luta de Carlos para demonstrar à polícia e a mãe das crianças que tudo o que está acontecendo jamais teria sido orquestrado por ele, e fica bastante evidente a reflexão sobre quais as consequências que as mentiras podem trazer para nossas vidas.
Jennifer Ernesto, 2020




