Mexer o corpo como quem pratica esporte regularmente parece masoquismo quando não se tem rotina alguma de exercício predeterminada.
Primeira parada, pressão baixa. Sal. Água. Segunda parada, fruta, frutose, glicose, água. Terceira parada, água e a velocidade de possuir-se em movimento. Abra os braços e sinta o vento como se fosse um amante antigo. O sol queima a cabeça que já está latejando com tantas informações.
Corridas de obstáculo em São Paulo city, tantas pessoas na rua que mal vejo o asfalto… mar de gente… peixe tubarão sozinha em alta velocidade, predadores se impressionam mas, muito surpresos para fisgar.
Cheio, gosto, adrenalina, endorfina… a liberdade de pensar sentir com o corpo inteiro demonstra que…
Definitivamente, eu não sou o que eu penso.
(Aline Ernesto, 2019)




