Entre reflexões ortográficas — e, não só, identifico que:
- Os acertos de corpos marginalizados ão arrogâncias; y
- Os erros de corpos humanizados são passáveis…
É o passado colonial na micro e na macro estrutura social. Ocorre que, até expressar o mais singelo incômodo, pode ser justificativa para o aniquilamento.
Difícil a constatação de que há poucos espaços para a construção pacífica da controvérsia: convivência com o diferente. Mas, não se engane, sem se espante: conviver com o diferente e construir, não é aceitar o aniquilamento. Não é sobreposição de conceitos. Não é. É construção de narrativas diferentes e coexistentes. Desde 2009 a Chimamanda Ngozi Adiche vem nos alertando para que não caiamos no perigo de uma história única.
Referências:
- A vida não é útil, Ailton Krenak
- Para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak
- Do tempo, Ailton Krenak
- Perigo da história única, Chimamanda Ngozi Adiche




